Autoridades e lideranças rondonenses visitaram a cadeia pública de Marechal Cândido Rondon, a convite do Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná.
O objetivo foi conhecer realidade estrutural, administrativa e operacional deste estabelecimento penal.
Entre os presentes estiveram os vereadores Welyngton Alves da Rosa (Coronel Welyngton), Fernado Nègre e Cristiano Metzner (Suko); além da secretária municipal de Saúde, vereadora licenciada Marciane Specht; e os secretários municipais de Coordenação e Planejamento, Anderson Bento Maria, e de Mobilidade, Carlton Hening, que preside o Conselho Comunitário de Segurança.
O presidente do Conselho da Comunidade, Dr. Itamar Dall’Agnol, também esteve presente.
Eles foram recepcionados pelo coordenador da 8ª Regional de Cascavel do Depen-PR, Thiago Correia, e pelo gestor da cadeia pública de Marechal Cândido Rondon, Paulo Roberto Lorenz.
Durante o encontro, além do setor administrativo, foi visitada a carceragem, que abriga cerca de 90 presos, a ampla maioria já cumprindo pena, em uma estrutura construída para 53.
O prédio é antigo e, mesmo tendo passado por recentes reformas, não tem condições para oferecer atividades de educação ou programas de reabilitação aos detentos.
Nas condições atuais, conforme o coordenador regional do Depen-PR, a cadeia pública é “extremamente perigosa”.
A visita se deu dentro do contexto do debate público que tem movimentado a comunidade local em relação à instalação de um presídio, na região do Contorno Oeste, com investimento de R$ 70 milhões. A área prevista pertence ao Município e precisa de aprovação da Câmara de Vereadores para que seja repassada ao Governo do Paraná, responsável pela obra e pela administração da unidade prisional.
Segundo exposto durante a visitação, a Secretaria de Estado da Segurança Pública tem projeto para a construção de seis novos presídios do Paraná, sendo que Marechal Cândido Rondon é visto como local estratégico, dentro da organização de gestão do sistema penal estadual.
O coordenador regional do Depen-PR confirmou que a unidade prevista será semelhante a que foi implantada em Guaíra, com capacidade para 752 presos.
Conforme Thiago Correia, “trata-se de uma estrutura policial moderna.
Com a vinda de uma unidade desse porte, não é apenas o aparato da Polícia Penal que se fortalece. Aumenta-se também a presença da Polícia Civil, da Polícia Militar e de toda a estrutura de segurança pública, porque isso se torna necessário”.
O coordenador regional do Depen-PR, explica as mudanças que devem ocorrer o as melhorias na questão da segurança pública no município.
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