O arcebispo de Cascavel falou sobre o andamento do caso envolvendo um padre afastado pela igreja, suspeito de abuso.
Paralelo a investigação policial, a instituição religiosa também investiga o caso seguindo os procedimentos estabelecidos pela Igreja Católica.
Segundo o bispo, o padre envolvido no caso foi afastado das funções, assim que teve conhecimento da denúncia e iniciou o processo da igreja católica aplicado nessas situações.
Ele ainda explica que as denúncias partiram de pessoas que atuam na paróquia onde o referido padre trabalhou por um tempo, e foram escritas a partir do testemunho do que viviam e viam por lá.
O bispo explica que após a denúncia, o procedimento é sempre abrir uma investigação.
O primeiro passo é um decreto de suspensão cautelar, que suspende o padre de todas as atividades, e depois ele é recolhido.
Logo após a denúncia, um decreto de suspensão foi feito e, também foi assinado pelo padre, agora mais pessoas também serão ouvidas.
Após juntar toda a papelada e documentação, o caso vai ser remetido à Roma, que irá julgar a procedência, se existe penalidade.
Normalmente, quando configurado o quadro de pedofilia, Roma tem permissão do estado clerical, que é pena máxima.
As famílias e vítimas estão aparecendo e estão sendo acolhidas pela Igreja.
Dom José Mário diz que não se trata de pedofilia, mas sim teria envolvido adulto.
Em relação ao prazo para o processo religioso: no mínimo 180 dias.
São 90 dias com o processo no Brasil e mais 90 dias em Roma.
Em relação à esfera criminal, o caso segue, em segredo de justiça, sendo investigado pela polícia civil, acompanhado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Rádio Educadora com inf. Portal Nova Santa Rosa